sábado, 22 de maio de 2004

E o sábado tá tão liiiiindo!
O céu daqui realmente é uma coisa, viu, mas eu nem vou mentir que tudo o que eu queria hoje era estar em Sampa, junto com o povo, comemorando o aniversário da Beth na Mercearia São Pedro, na V. Madalena, boteco que foi muito tempo o meu "bar da esquina".
***
Queria também o Joca. Af, como eu estou sentindo falta de ter um amiguinho de quatro patas por perto. Tem horas que só ele era necessário. E justo agora, que eu fico um tempão dentro de casa, que poderia dar toda atenção do mundo pra ele, a minha mãe nem pensa em deixá-lo vir ficar comigo. Eu sei, eu sei que é melhor ele ficar lá, que faz companhia a ela, que a anima, mas, pô!, e eu? Sonhei tanto em ter o Joca, fui lá, comprei, cuidei e puf! Sequestro. Sem pedido de resgate.
***
Queria também já ter inventado a pílulinha do bom humor instantâneo. Parece que quanto mais em casa, comigo, eu fico, menos saco para os outros, para as conversas, os diálogos, eu tenho. Quando sinto vontade de ouvir uma voz, pego o telefone ou começo a falar sozinha, criando diálogos com Caio F., Ana Cristina, Chico Buarque... Ou fantasiando situações lindas, onde eu sempre sou a heroína.
É, eu sei que um terapeuta poderia identificar um começo de esquizofrenia, mas é a mais pura falta de paciência com o outro. Ou então apenas fruto da minha TM, porque depois desse drama todo, eu nem duvido se daqui a pouco eu estiver rindo como uma histérica, rodeada de gente, sendo o ser mais social do mundo. Enfim... Tudo é possível, embora poucas coisas sejam prováveis. Se minha vida geralmente parece uma sitcom, hoje eu estou mais para novela mexicana. Saco!

Sem comentários: