A seis pessoas de distância no mundo
Cara, quem me conhece, sabe dessa minha teoria... Sabe que eu piamente acredito que estamos a, no máximo, seis pessoas de distância de qualquer outra pessoa no globo terrestre. Empiricamente, essa teoria pode ser aplicada assim: fulano que conhece fulano, que é amigo de sicrano, que, por um acaso do destino, é colega de trabalho de alguém, que, inacreditavelmente, é ex-namorado da irmã da sua vizinha. Ou sicrano que morou na Europa por um tempo, trabalhou com fulano, que é o melhor amigo de sicrano, que conheceu seu melhor amigo durante um congresso internacional no Chile. Enfim, essa teoria comporta inúmeras variações e todas perpassam por redes de relacionamentos.
Pois então... Eu, aqui em Brasília, uma cidade na qual nasci mas onde vim parar por pura obra dos deuses acadêmicos, onde conhecia apenas uma única pessoa, fui apresentada hoje a uma amiga de uma amiga recente, que não só conhece, como estudou com pessoas que eu conheço e que são (ou foram) muito próximas a mim. Sendo assim, cheguei a seguinte conclusão: ESTOU ULTRAPASSADA! DATADA!(Como diz o velhinho doidão que é meu professor de filosofia.)
Preciso reformular minha teoria urgentemente!
Preciso incluir nesta teoria cláusulas que dêem conta da globalização, do Orkut, do fato que, em 99% dos casos, acabamos nos relacionando com pessoas que fazem parte do nosso circulo social (por mais pedante que isso seja), de que falando de Brasil e São Paulo essas conexões são mais restritas, e, principalmente, que se você for - ou se considerar, ou tiver green card - cearense as suas conexões com o mundo são muuuuuuuito mais abrangentes!
quarta-feira, 10 de novembro de 2004
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