HA-HA-HA-HA!
(Assim, bem irônico mesmo!)
Acabei de viver uma sensação única! Péééééééééééééééééééssima, mas única. Sim, porque eu só me senti tão ultrajada, tão possessa, tão indefesa, tão puta, nas outras TRÊS vezes em que tive uma arma apontada para a minha cabeça. E não é legal, não é não! A primeira foi dentro de um ônibus, no pique do meio-dia, na avenida Paulista há uns 15 anos. A segunda, na praia do Futuro em Fortaleza, quando ela ainda era frequentável à noite (?). A terceira foi gentileza de um mané que me achou com cara de rica no fim do ano de 2001 me levou pra dar umas voltas e deixou o Taradão em São Caetano. E a última, a mais estúpida de todas, hoje, saindo do banco com minha mãe e Joca a tiracolo.
Foi tão imbecil... Bom, pra começo de conversa, eu nunca mais duvido da minha intuição. Explico: no período de uma semana, eu tive dois pesadelos com assalto. Hoje, quando minha mãe insistiu em ir ao banco à noitinha, eu protestei umas três vezes. Quando fui estacionar, optei por outra vaga para previnir... Mas e daí? Jacaré marcou, virou bolsa! - eu sempre disse. Tô lá eu, ajudando a Sra. Minha Mãe a entrar no carro, segurando Joca que tava voltando do pet shop, quando param dois moçoilos supereducados e serenos (pra não dizer dois cafuçus da pioooooooooooor espécie!) solicitando delicadamente a minha bolsa. Sabe aquela sensação de que você não sabe o que tá acontecendo? Pois é... Caiu a ficha, joguei o Joca no colo da minha mãe, entreguei minha bolsa e eles ficaram pedindo a outra. Peguei um monte de conta que minha mãe tava segurando e dei pra eles. Antes que eu pudesse me abaixar pra pegar a outra bolsa, eles ficaram satisfeitos e partiram. Entrei no carro num estado de nervos tal que eu não entendi ainda como consegui chegar em casa para cancelar os cartões. Enquanto isso, o guardinha do banco, muito bem sentado que estava, continou na mesma posição e não tomou conhecimento de nada.
No mais, outro celular se torna necessário, assim como carteira de motorista, documento do carro, essas encheções de sempre. Só tem uma coisa: pra variar, os putos não levaram um real... E ainda vão ficar com peso na consciência (se tiverem alguma, óbvio!), quando virem o montante das dívidas que levaram.
Bem feito! Quem mandou assaltar liso, mané?!
sexta-feira, 7 de março de 2003
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