Tem uns dias que são muito mais difíceis que outros!
Olha, eu não sei... A minha vida tá boa, né? Voltei pra minha casinha, reencontrei vários amigos que realmente se provam mais amigos dia-a-dia, tô tocando minha vida acadêmica, comecei a engatinhar profissionalmente em Brasília (embora ainda ache que estou trabalhando no lado oposto ao que quero) e, mais importante, vivo um amor. Um grande amor! Daqueles onde você se entrega e é correspondido, daqueles que a intimidade não precisa ser construída porque já existe.
Porém... (Ah, os poréns da vida!)
Sim, mesmo que pretensamente esteja tudo lindo no mundo das idéias, a realidade não é tão tranquila assim, pois os percalços existem. Resta-me saber como contorná-los e não me apegar ao que tem o poder de me fazer triste. Acho realmente que poderia ser poupada de certas informações, acho que as coisas poderiam ser tratadas de uma forma mais simples, onde o importante apenas fosse priorizado, mas cabe somente a mim a adaptação.
Reconheço que a paciência não é minha maior virtude e que sou esquentada, sendo muitas vezes explosiva. Reconheço ainda que sou possessiva e ciumenta onde não deveria. Mas... Tento o controle. Tento ser (como sempre) positiva. Tento não pegar pesado, não cobrar, não ser insegura. Infelizmente nem sempre consigo.
Protagonizo situações e cenas indesejáveis. O que era para ser cor de rosa, muitas vezes assume um tom assim... meio cinza, meio pesado. A vantagem que vejo é que ainda assim gosto de dias nublados, embora precise - e goste - do sol. Então, fico assim, situando-me entre o ocaso sem brilho e o dia radiante. Mas ainda assim feliz. Muito feliz. Porque se a distância dói, ela também é capaz de unir.
E, mais importante: eu sempre acredito!
domingo, 5 de setembro de 2004
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário