quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Centrão
Eu sempre gostei do centro de São Paulo. Acho bonito. Gosto de ver a miscelânea de gentes que transitam todo dia pelas suas ruas e de caminhar tranquila, sem constatar a realidade de perigos que costumam ser retratadas na TV. Por isso, eu sempre quis trabalhar no centro. Agora que eu moro perto (5 minutos de táxi ou 20 de busão), é melhor ainda.
Acho o tudo ter sempre alguma coisa pra fazer no horário de almoço, seja pagar uma conta, comer uma torta, ir ao sapateiro que fica ao lado, tomar um café, passar em uma das 563 lojinhas de bugigangas ou, simplesmente, comprar guloseimas para aguentar o expediente nos 265 distribuidores de porcarias que tem por aqui. Fora que se você for daqueles que compra DVD pirata, tem sempre os últimos lançamentos disponíveis em várias banquinhas a menos de 10 passos.
E pra almoçar, então? É bem verdade que nestes tempos de vacas magras eu quase sempre almoço por aqui mesmo, afinal é de grátis e nem é tão ruim como comer todo dia no Shopping Center Norte, por exemplo. Mas de vez em quando dá pra dar uma variada e almoçar sanduíche de pernil no Estadão, comer uma saladinha num quilão descoladinho na Galeria Metrópole, ou um falafel no Almanara. Isso tudo num raio de três quarteirões.
A praça que fica em frente ao meu trabalho também é o tudo. Quando eu saio tarde, fico morrendo de inveja do povo sentado em um dos botecos tomando sua cervejinha e penso no quanto deve ser legal morar perto e poder trazer o cachorro para passear aqui. E antes que vocês me chamem de retardada, eu sei que esse é um dos pontos tranquilos e privilegiados do Centrão, por isso mesmo me acho ainda mais sortuda por trabalhar nestas bandas.
***
Em tempo: Como o ser humano sempre quer algo mais do que tem, a próxima meta é trabalhar na Av. Paulista e ir a pé pro trabalho. Acho que também vai ser legal. ;)

2 comentários:

Anónimo disse...

eu posso querer por alguém? então quero um desses pra vc e outro pra nenem...

Princess Balla disse...

Inclusive pode pedir o da Nenem antes, viu, Galguin? Afinal, a bichinha tá mais longe, né?
Bjo.