segunda-feira, 26 de maio de 2003

AHÁ!!!
EU ASSISTI MATRIX RELOADED NA ESTRÉIA!
Quinta-feira, eu tava lá, cercada por Bíola, Pablo e Lula, na sala escurinha, babando com Neo e Cia.
Eu adorei. De vez em quando dei uma ou outra boiada, quando eles começam a falar muito em sistemas binários e essas porras, mas deu pra salvar. Fiquei hipnotizada com as cenas de lutas - o puro videogame - e, óbvio, lembrei horrores de Renatinha.
Senti algum incômodo com o tom messiânico imprimido a Neo, mas não achei de todo mal.
E, pelamordedeus!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!, o que é aquela RAVE que rola em Zion logo depois do discurso de Morpheus? Arre, que se eu tivesse ali, eu tava pouco me importando se o mundo ia acabar logo mais!

quarta-feira, 21 de maio de 2003

Recorde!
Ontem eu escutei Pablo dizendo que a minha festa "foi um sucesso"... E foi mesmo. Aliás, sem querer ser muito convencida, elas sempre são... Porque não tem segredo! É só juntar um monte de gente legal, colocar um som bom, encher a cara da galera e dançar e pinotar a valer. Ok, tem também um componente extra: um certo ar de luxúria e pecado que acaba contaminando os mais afoitos...
Antes que me perguntem: Não, eu não beijei metade da festa. Eu fiquei supercomportadinha, na minha, bebendo e fumando meu beck. Dançando loucamente também, claro. Mas.... Isso não se aplica a TOOOOOOOODOS os convidados! Tiveram alguns que se danaram a valer! Acho que foi efeito da lua cheia!
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Ah, deixa eu descrever o cenário da festinha... Lua cheia gritando no céu, casa ao lado da praia, uns trinta amigos reunidos, um som bombando, fumaçinha, luzes, luzes, luzes, Aline Góes no comando das pick ups fazendo todo mundo sambar, rodar, cantar, pular... Rendeu das 11 às 5 da madruga, quando os últimos sobreviventes se renderam. E quer saber? Rolou a mesma coisa engraçada que no ano passado: até certa hora tava todo mundo lá, bonitinho, dançando, conversando... Aí parece que deu um click e o santo baixou em todo mundo! Ficaram todos loucos!
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E eu recebi um monte de e-mails de um monte de gente legal que eu conheço e tá espalhada pelo mundo. Pense numa felicidade!
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E eu conheci um sujeito que eu já coloquei na lista dos beijáveis... Vamos ver se rola!
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E... é isso. Com saudades de escrever mais amiúde aqui, mas sem muito saquinho.

terça-feira, 13 de maio de 2003

Um dia diferente!
Eu acordei borocoxô...
Aí, eu lembrei que era meu aniversário.
E, assim que acordei, peguei o recado de Lica cantando Parabéns para Você às 00:40. Já fiquei melhor.
Então eu fui pra yoga. Na saída, Jimena me puxa e me dá um beijo grande de feliz aniversário.
Aí, eu vim pra casa e minha afilhada, juntamente com a mãe dela, que me conhece há pelo menos 20 anos, veio me dar um beijo de dia especial.
Também fiquei com a minha mãe. Aliás, ela ligou pra me dar os parabéns e depois almoçamos juntas.
Na seqüência, eu cochilei depois do almoço e saí pra fazer minha nova tatuagem... Tenho estrelas atrás das orelhas que descem pelo meu pescoço e terminam no meu ombro e peito.
Aí, eu fui trabalhar. Lá, eu fui superabraçada e cumprimentada. Beijinhos gostosos. Terminei uma coisa que devia fazer e fiquei satisfeita.
Depois, eu fui ao Cais Bar...
Um lugar de tantas experiências, no qual eu uni pessoas tão diferentes, mas tão diferentes, que só me coube abrir o maior dos sorrisos. Todos tiveram um pouco de mim e eu me senti feliz pela presença de cada um. Todas as restrições foram vencidas e todos me abraçaram e vibraram na mesma sintonia de paz, amor e união, que eu tanto prezo e desejo.
Recebi ligações mil de pessoas que não puderam comparecer, inclusive de São Paulo (meu Coisa, Lullaby e meu ex-roommate) e de Recife (Flavinha, a aniversariante de hoje). Tive ainda a presença-surpresa de Tata, diretamente de Sampa, assim como de Carol Rocha, a mais nova mestra em arquitetura, aprovada com 10 com louvor!
Ganhei, além de todo o amor, o CD da Bethânia, Maricotinha, que ouço agora. Isso pra não falar dos outros denguinhos, presentes e carinhos que conferi in loco.
Estou muito feliz.
Quem dera todos os meus aniversários eu tivesse que acordar borocoxô para depois ir dormir tão amada, tão tranqüila, certa de que por mais que eu erre, eu ainda assim acerto, se consigo pessoas tão valorosas e admiráveis ao meu redor.
A todos que foram, eu agradeço.
A você, meu amor cor de rosa, eu te peço, além de tudo, um sorriso aberto agora.
Ao meu Coisa, eu deixo o meu mais ardoroso abraço. Daqueles apertados, roxo de saudades, combinando com as lágrimas que apareceram nos meus olhos quando desliguei o telefone.
Para o Lullaby, eu só digo ONRRON e que é muito bom ser tua cúmplice.
Aos que não foram e estão na terrinha, eu convido para a festoca de sábado.
Aos que não ligaram, não lembraram, lembraram e não puderam ligar, vão lembrar quando lerem esse post, eu afirmo que senti o amor de vocês. Nem estressem.
Sinto-me plena.
Aguardem notícias da festinha de sábado. Só digo uma coisa: é lua cheia...

terça-feira, 6 de maio de 2003

Em tempo!
Cada um tem o direito de agir como quer. Cabe a mim aceitar ou não.
E eu não sou pessoa de me contentar com pouco, aquém do pouco que necessito.
Quem me conhece sabe.
Reflexões
Estava hoje voltando da yoga com Pablo e conversamos sobre algumas coisas que considero importantes. Falamos de capacidade de doação e de estagnação de amor. Explico: entendo por amor um sentimento recíproco, que não exige nada em troca, mas que se nutre da volta, que cresce e se expande com a dedicação, com o respeito, com o cuidado, com a consideração. Então, partindo desse pressuposto, não acredito que alguém jure amor a outro ser e não compartilhe, não conviva, não troque, não se entregue. Se isso não acontece, o amor se esvai, acaba, murcha. E lógico, que isso passa pela capacidade que cada um tem de se doar, de se dedicar ao outro. E talvez aí esteja o X do meu problema. Eu tenho uma capacidade de me entregar muito grande. Quando eu gosto de alguém, eu gosto pra valer, não tenho meio termo. Implica em aceitação de erros, em busca de qualidades e em afeto puro e simples. Eu me dôo mesmo, acho que isso é legal. O que não é legal é quando quem recebe esse amor se acha no direito de me desrespeitar, porque acaba tomando aquele meu amor como certo, como um direito adquirido. E é aí que ocorre o desequilíbrio da relação, pois, como já disse, embora não exija ou queira exigir nada em troca, o meu amor se deteriora, finda e entristece se não for cuidado.
O que isso tudo aqui quer dizer?
Não sei.
Foi só mais uma coisinha que descobri sobre mim.

segunda-feira, 5 de maio de 2003

I'M BACK!
Pronto. Resolvi voltar. Nem sei bem porque parei de vir aqui. Talvez porque esteja bastante em mim para dividir-me com quem me lê aqui. Se bem que nunca tive problemas com isso. Acho que me afastar, não blogar, foi apenas mais uma das minhas retiradas estratégicas em busca do meu silêncio. Não, não sumi de verdade. Todos que reclamaram da minha ausência, de forma ou outra, tiveram um pouco de mim. Talvez tenha sido apenas um pouco de falta de saco.
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Sim, coisas aconteceram. Viajei pra Recife um fim de semana antes da Semana Santa. Foi uma delícia, com direito a uma noitada grande curtida em Pipa–RN. Depois, viajei pra serra, Pacoti-Guaramiranga, nos próprios festejos de Páscoa. Foi um outro deleite. Amigos queridos (embora em casa distintas), comemoração, festejos, vinhos, papos impagáveis. No último feriado, fiquei por aqui mesmo e adorei.
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Também tenho trabalhado muito. Principalmente para me descobrir, aprender sobre mim, me fazer feliz. O outro tipo de trabalho é apenas decorrência disso. E me faltava uma coisa, apenas uma, que estou no encalço dela agora firmemente: disciplina. Vocês, e eu, sobretudo, vamos ver como serei a Rainha da Disciplina. Comecei, inclusive. Estão notando?
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No campo amoroso, nenhuma novidade. Ou milhares, dependendo de quão abrangente seja o seu conceito de campo amoroso. Àqueles que pensam apenas em relacionamentos físicos que envolvam duas pessoas no sentido bíblico, fico devendo. Àqueles que por campo amoroso entendem o relacionamento do eu com os outros seres em geral, apenas um trecho de uma música que me diz muito:
“Nem sempre ganhando,
Nem sempre perdendo,
Mas aprendendo a jogar...”

É, decepções acontecem. Não podemos exigir do outro nada além do que ele possa (ou queira) nos dar. E isso machuca, às vezes. Choca, até. Mas...
Àqueles que compreendem que , no campo amoroso, a principal pessoa somos nós mesmos, a esses, eu respondo: estou feliz. Pela primeira vez, encaro de frente meus medos e temores. Pela primeira vez, não disfarço para mim mesma. Lógico que nem tudo são flores. Mas também nem tudo são espinhos. Então, nesse equilíbrio, encontro minha unidade, meu bem estar. Ok, talvez não seja pela primeira vez que eu vejo tudo isso. Mas sinto que agora é pra valer. Entende?
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Bom, de novidades são somente essas, que talvez não sejam novidade para ninguém. Estudos? Ainda empacados... A tal da disciplina. Tenham paciência comigo. Eu estou tendo e por isso considero cada dia que termina com tarefas cumpridas uma vitória. O dia em que eu vou escrever aqui que estudei a valer ainda vai chegar. Eu sei.
Então é isso.
É bom estar de volta.